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Sonhos e Cultura

 

Somos uma espécie cuja evolução já conta alguns milhões de anos. Construimos muitos arquivos-memória de nossos processos e de como nossa estrutura evolue na busca do melhor da espécie. 

 

Alguns de nós  cultivamos empatia e desejo de  reconhecimento : buscamos a proximidade, e o aprendizado mútuo. Outros nos distanciamos, ignoramos nossa pertinência ou não nos envolvemos, somos apáticos. Na Grande Roda dos Sonhos, o sonho é a linguagem que aproxima e aponta direções. 

Ao pesquisarmos, qualquer cultura, encontramos o cultivo desta linguagem aparentemente misteriosa, mas na verdade ancestral  e atual, simultaneamente. Aos poucos apresentaremos aqui um pouco da forma como cada cultura cultiva e interage com os sonhos com a intenção de nutrirnos desses preciosas memórias culturais.

Fotografia:EDWARD SHERIFF CURTIS.
 INDIOS
NORTE
AMERICANOS
 ABORÍGENES
AUTRALIANOS
 INDIOS
SUL
AMERICANOS

Falam sobre suas historias de sonhos para compartilhar um conhecimento imperativo, seus valores culturais, suas tradições e a lei para futuras gerações.

Sonhos são transmitidos através de vários  costumes: contação de historias, pintar o corpo e danças.

Eles mantém uma conexão por mais de mil anos com o tempo de sonhos do passado até o presente, uma rica herança cultural.

Não há o “dreamtime” mas o “dreaming”- sonhando , conceito fora do tempo de se trazer o sonho para  a realidade, que é o TEMPO DE CRIAÇÃO .

Sua espiritualidade considera o sonhando acima do tempo-O sonhar nunca termina, permite ao povo aborígene  compreender seu lugar na sociedade tradicional e  natureza e conecta o seu mundo espiritual do passado com o presente e o futuro. Seus sonhos pertencem AO GRUPO e não apenas ao individuo. Sonhar evidencia como as coisas acontecem. “Dreaming”não e estático ou linear mas sim passado presente e futuro. Explica eventos como: tempestades, enchentes e ocorrências na vida das pessoas.

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