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SONHOS são para nós uma linguagem que através de imagens estabelece uma comunicação do individuo com ele mesmo, com várias funções, principalmente a de preservar a vida, e estabelecer um entendimento maior para o sonhador, a respeito de si mesmo, de sua vida, de suas possibilidades de realização.

 

Todas as civilizações elaboraram seu próprio modo de considerar os sonhos.  Para os ocidentais, a partir de Freud  e Jung,  o sonho tornou se mais aclamado e despertou mais interesse com relação ao tratamento das doenças mentais. Cada um deles desenvolveu uma metodologia para ouvir e usar os sonhos. Hoje , como resultado dos estudos e pesquisas da neurociência, temos maior possibilidade de compreender o SONHAR; como este processo usa o cérebro para manifestar o conteúdo dos sonhos, e como o organismo vive este processo.

 

A questão de COMO compreender a linguagem dos sonhos, vem sendo um exercício e uma pesquisa constante. Símbolos ali manifestos são universais, mas aplicados a situação do sonhadores suas circunstâncias e momento de vida, adquirem uma contextualização diretamente ligada ao MOMENTO. Não há interpretação  de fato totalmente confiável, a única bússola pertence ao próprio sonhador e sua escuta profunda. No entanto a partir do momento que  foi possível conectar SONHOS E O CORPO, abriu-se  uma outra janela para ver o SONHO.  O corpo , tem sua própria maneira de tornar o sonho vivo e real aqui-agora , POSSIBILITANDO o melhor entendimento possível das imagens dos sonhos.

O SONHAR COLETIVO, que nos interessa na Grande Roda dos Sonhos, acontece em situações de grandes transições para TODOS na espécie, e circula entre nós, expondo a situação como ela é vivida no todo. Temos duas expressões ancestrais, oriundas da filosofia profunda que nos trazem referencia do sonho no coletivo: Unus Mundus e Anima Mundi.

 

O conceito de UNUS MUNDUS, surge na Idade Média e é uma variação histórica do conceito moderno desenvolvido por Carl Gustav Jung de inconsciente coletivo. O Unus Mundus se manifesta nos fenômenos sicronísticos da vida. É uma experiencia "multipla unificada", ou seja, são relações dialéticas entre os eventos externos e internos simultaneamente, produzida em união com o inconsciente coletivo, através dos arquétipos. 

 

Já a história da teoria da ANIMA MUNDI remonta aos pré-socráticos e esteve presente nas filosofias de Platão, Plotino, Plutarco, Virgílio, Cícero e outros sendo considerada tão antiga quanto a própria filosofia ocidental. A Escola de Alexandria aderiu aos pontos de vista de Platão e reconheceu a Inteligência e a Divindade como superiores à alma do mundo, o que no sistema dos estoicos usurpa o lugar do próprio Deus e até mesmo o seu nome. Os estoicos consideravam a Anima Mundi o princípio fundamental da vida e a única força vital, de modo que a alma não teria individualidade separada dela.

Na GRANDE RODA DOS SONHOS vamos ouvir, experimentar os sonhos, como um mapa que pode oferecer várias informações:

1-   Sobre nós dentro do todo e, onde estamos; diante de quais desafios e possibilidades.

2-  Sobre como o sonhador como individuo , dialoga com estas informações, tomando para si ou não, a possibilidade e chance de participar no processo coletivo, e simultaneamente  arrojar seus recursos  para esta participação.

 

3-   Como o processo individual alinha-se com o Todo, em uma lente com foco no individuo,

 

4- Como o processo coletivo é convidado a ser coerente com as Forças da Evolução, em uma lente com foco no sonho coletivo

Convite:

-Aos que estão alinhados com seus sonhos e querem usufruir melhor  dos seus e dos nossos sonhos.

-Aos que tem grande interesse pelas culturas nativas que ainda cultivam suas rodas de sonhos.

-Aos que tem amor pela Humanidade e o planeta Terra.

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